sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

RELAÇÃO ENTRE FEBRE E SUPER-BACTERIAS


              Esta postagem é resposta a uma pessoa que me
questionou sobre a relação existente entre febre, medicação quimica e superbacterias.

     Achei a indagação relevante pois apenas confirma a impressionante confusão e duvida que a medicina hi tech lançou as pessoas com conceitos erroneos e crendices caracteristicos de um
tempo de obscurantismo e total aleinação.

    Isso se confirma porque um dos fenomenos mais notaveis da
fisiologia humana ter sido desacreditado, com eloquencia implacavel, como se a Natureza tivesse equivocado-se, equipando o sistema com esse lamentavel mecanismo chamado febre.

   Sendo um aspecto pertinente à fisiologia, evidencia que faz parte 
da estrutura, do todo, inerente à vida, portanto imprescindivel ao perfeito funcionamento do corpo. 

    A febre carrega consigo o admiravel mecanismo que condiciona
a defesa contra os poderosos agentes responsaveis pela aniquilação da vida. Representa, não apenas um engenho perfeito de proteção,
visto que, toda vez que é acionada, torna-se mais eficiente, dotando o sistema com um poderio crescente de salvaguardas.

  Protege, e ao fazê-lo, aperfeiçoa mais e mais sua competencia.
O que não se usa, atrofia e enfraquece. Enquanto a ação fortalece
e  desenvolve. Isso é lei, e verifica-se em todos os ambitos da vida.

   Frente a isso, percebe o efeito danoso, perverso e lamentavel da interferencia quimica, contrapondo-se aos quadros febris ? 
Posiciona-se o pelotão, basucas na alça de mira, mas a ação não
se efetua, permanecendo a cena no modo stand by.
O inimigo avança, e a defesa impossibilitada de reação.

    O anti-termico inviabiliza a ação natural, comprometendo,
com isso, sua atuação e eficiencia, fragilizando a capacidade inata
de auto-proteção do organismo.  
Eliminando a febre, o antibiotico perfeito por natureza, terá, nesse caso, lançar-se mão de uma substancia quimica, artificial, com efeitos adversos, lesivos, em substituição à dinamica logica e espontanea com a qual foi o corpo aparelhado.

É complicado, senão impossivel, justificar tamanha incoerencia e
desproposito, com total ausencia de bom senso e discernimento.

  Em outras partes do mundo, entende-se a febre sob uma perspectiva  radicalmente oposta, usando substancias ( naturais ), cuja finalidade é de aumentar a febre, ao inves de eliminá-la.

Alias, não era exatamente isso que o pessoal das gerações passadas
fazia ?  Lembro-me quando vovô encontrava-se em estado febril, tomava chá quente e cobria-se com muitos cobertores para poder
suar. Era o tal do suador, que consistia em aumentar mais ainda
o calor para que pudesse suar. No dia seguinte ia pra roça e tudo
estava resolvido. Não havia a intervenção da parafernalha quimica
ou qualquer outro cuidado no sentido de eliminar a febre.

   Funcionava. Sempre funcionava. Porque deixou de funcionar
nestes tempos modernos em que temos disponivel uma medicina de sofisticada tecnologia e avanços surpreendentes ?
Naquele tempo não havia a facilitação que possuimos na atualidade; nem por isso deixavam de ser saudaveis. Não havia farmacias nem pronto-atendimentos, pois não necessitavam, no
mais das vezes, desses requintes para dar solução às suas enfermidades e contratempos.

 Porque será que a Natureza iria dotar-nos com um mecanismo totalmente destituido de sentido e função, já que é combatido e eliminado tão logo se faz presente ?  
Se é combatido, conclui-se que não tenha serventia, não é assim ?
E quem ou o quê dotou-nos desse recurso, deve, para dizer pouco,
ter-se equivocado de todo. 

  A febre existe tanto no reino animal quanto no vegetal. A plantinha tambem defende-se atraves de um mecanismo analogo ao da febre do reino animal. Desta forma, a febre faz parte onde haja vida, não deixando de ser um dos requisitos mais fantasticos e elegantes na manutenção da vida. 

   Como medico, foi longo o percurso para que pudesse ter o entendimento da sua dinamica e do seu verdadeiro proposito. 
Nos logos anos de formação, ou mesmo apos, nos cursos de
aperfeiçoamento, o assunto febre permaneceu sempre como tabu.
A unica informação objetiva, ouvida por todos, era sempre
 a mesma : frente à febre, trate de anulá-la. Porque será ?

   Somos medicos, mas que tipo de medicina praticamos, quando
não temos, ao menos, a compreensão daquilo que o organismo lança mão como engenho notavel, ao mesmo tempo, sofisticado, de defesa e proteção, para seu perfeito funcionamento ?  A que senhor servimos, quando pautamos nossa conduta atraves de atos de violação à vida, e total desrespeito à natureza. 

   Nos primeiros anos de oficio, frente às instruções provenientes
da erudição dos "mestres", de todos, segui tambem a mesma agenda.
Sem duvida, foram anos confusos, de intensa inquietação do espirito. De um lado, o mundo cientifico com seus dogmas e tributos, tendo que manter-se fiel à litania do senso comum, dos
preceitos unanimes, acatados, coletivamente, sem contestração, como verdades inquestionaveis, e, do outro lado, a duvida e a descrença, sem, no entanto, ter condições "cientificas" para justificar a incoerencia embaraçosa. 

   Na hipotese de todos aceitarem algo como verdade, mesmo sendo uma farsa, aquilo se põe como verdade.
    Caoticos e obscuros são os caminhos que o homem tem de  percorrer, para que a VERDADE, enfim, possa ser reconhecida.
O acesso à luz é sempre rastreado nos labirintos mais profundo e
sombrios da escuridão da ignorancia humana. 

   Autonomia e liberdade são atributos da mesma realidade. Somente atraves do poder pessoal, conquistado atraves da superação do caos da normatização do falacioso, que a pessoa
terá lucidez para assimilar as leis que regem os fenomenos vitais,
e agir em consonancia com a natureza.

 Sem isso, ficará a pessoa enclausurada em crenças falaciosas,
mitos idiotas, verdades que em verdade bestializam qualquer
bom senso.

    Voce me questiona se são as superbacterias, ou se são as 
drogas quimicas, de ultima geração, que nos causam prejuizo.
Veja, que foi a medicina com seu cientificismo unipotente, que
transformou o simples, aquilo que é da natureza, em complexo,
confuso e obscuro, impondo, desse modo, medo, duvida e
inquietação. Existe, por acaso, algum vivente, nesse mundo sofrido,
que seja capaz de dar credito a esse fenomeno natural, ao mesmo
tempo tão extraordinario, e não combatê-lo como 
inimigo ameaçador ?  Quando houve epoca, não faz tanto tempo,
era encarada a febre com incontestavel naturalidade, sem uso da
quimica, ou qualquer outra forma, para anulá-la ?  E nem por isso
as pessoas evaporavam, transformando-se em assombrações ?

   Evoluimos tecnologica e cientificamente, mas foi, na mesma
medida, em que nos embrutecemos, deixando de ser simplesmente
humanos. Perdemos a fé, e, nesse sentido, apoderou-se o medo, 
e, com ele, a pressa. 

  A febre pode ser vista como a fervura da agua. A agua fervida é
isenta de qualquer forma de microrganismo nocivo.
Quando um agente danoso invade o organismo, imediatamente
nosso sistema de defesa entra em ação. O corpo começa a ferver,
aumentando a temperatura, porque ele sabe que o invasor não
será capaz de suportar, nem sobreviver, a esse impacto de calor.
O corpo não é burro, apenas um amontoado de carne e osso. É
um sistema munido de inteligencia, de admiravel inteligencia, criado de tal forma que é capaz de defender-se e dar conta... se permitirmos que o faça ! 

  No entanto, se usarmos a estrategia de intervir quimicamente e
interferir nos apurados e complexos procedimentos naturais, anulamos a defesa intrinseca, que é inata ao organismo.
E quanto mais vezes essa tatica for posta em ação, gradativamente,
perde o sistema a capacidade de defender-se, naturalmente, ficando refem de procedimentos quimicos. 

  Quanto mais laxante, mais o intestino fica indolente, e laxantes
mais poderosos terão que serem usados para que o efeito desejado
seja alcançado. O intestino fica preguiçoso, não é assim que o povo 
explica o acontecido ?  Há, por acaso, qualquer laxante  que cure prisão de ventre ?

   Quanto mais quimica, mais poder transferimos aos "bichos", até
perdermos de todo a capacidade de resistir com nosso arsenal
terapeutico. 
É dessa forma que a medicina da alta tecnologia e eficiencia cria
as super-bacterias, produto da nossa incompetencia, da nossa
intempestiva, absurda e desatinada intervenção medicamentosa.

O modelo falido da medicina convencional fundamenta-se na sua
explicita onipotencia. Julgou-se competente e com recursos 
adequados para dar conta das mazelas humanas, carecendo de
modestia e sobriedade para delegar e, ao mesmo tempo, doutrinar
a criatura, para que aprendesse a cuidar de si proprio.
Fiou-se unicamente na engrenagem quimica e deu no que deu.
Falhou sonora e estripitosamente. Os fatos não desmentem a 
assertiva, ao contrario, apenas a abonam.

A situação caotica e deprimente em que se encontra, atualmente, essa admiravel profissão, fundamenta-se, basicamente, nesse equivoco, que está colocando-se como irreversivel. Desconsiderou, imparcialmente, a dualidade psico-somatica, vendo o paciente
tão somente como um mecanismo destituido de uma realidade 
animica, onde o sintoma a nivel fisico, não tendo ressonancia
alguma com essa realidade imaterial. 

  Alegria ou tristeza, cristalinamente, tem a ver com o funcionamento de toda a estrutura no ambito da corporalidade.
Ou não  ? !

  O que leva ao prejuizo é o que tentamos, artificial e farmacologicamenmte, para estarmos bem, ou para nos
 recompormos, tão somente por não darmos credito ao maravilhoso
esquema que a natureza providenciou para vivermos bem e
termos saude. Fisicamente estruturados. Emocionalmente em paz.

  Precisamos de tão pouco para estarmos bem em todos os 
dominios da vida. A complicação apenas complica ao inves de
facilitar e trazer proveito.

   Quando o medo e a pressa tiverem sido, finalmente, superados, 
meramente, então, teremos alcançado a condição de viver
como os passarinhos e as arvores vivem.

   Já deparou-se, alguma vez, com algum pardal incauto com
tosse ou dor nas tripas tendo no armario da sua casinha um
monte de drogas para manter-se saudavel e faceiro ?
   



  
  


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