quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

QUANDO O SUCESSO TEM GOSTO DE FRACASSO

                   A pessoa no inicio, tinha apenas um objetivo. O seu trabalho, o seu pequeno
negocio haveriam de dar conta dos seus sonhos, de todas aquelas coisas, nada grandiosas
para ter uma vida confortavel e viver bem.

               Mas à medida que as pequenas metas foram alcançadas, novos objetivos foram
acrescidos, novos sonhos se fizeram presentes.
E atraves da obstinação e da boa vontade o sucesso aos poucos  começa fazer parte
da agenda, como o grande proposito da vida.

                               Crescer cada vez mais, atraves de cada vez mais dinheiro, poder e
prestigio.
                         As coisas estão dando certo. O alvo foi atingido.

               À medida que o tempo passa, as conquistas se avolumam e lentamente não
consegue mais dar conta da avalanche da sua criação. E o que era apenas um sonho
para ter uma vida tranquila atraves do seu trabalho, acaba tomando proporções em que
as redeas foram rompidas e a vida corre celere já não havendo tempo para olhar
para os lados, para usufruir das vitorias, dos ganhos, dos lucros. Pois a ordem é
seguir em frente, acumular cada vez mais para um dia, no futuro, sentar em frente
da lareira, vendo o fogo crepitar e então celebrar.

                   Mas à essa altura a pessoa está simplesmente nadando nas suas realizações
com apenas o nariz de fora, já quase se afogando.
E na grande maioria das vezes é dragado pelas  vitorias, perdido na gloria, vitima  dos
seus triunfos, das suas conquistas.

                     Acabou sendo possuido pelo que tanto buscou.

            No inicio era apenas um caminho. Agora se encontra perdido nos seus passos,
no seu esforço. Conseguiu mas se encontra sequestrado. Aprisionado pelo que tanto quis. Refem da sua propria vitoria.

                  Conseguiu os seus objetivos mas não se sente realizado.
Não consegue compreender como pode faltar algo se já alcançou tudo.
Não consegue compreender porque a necesidade de mais, se à medida que acumula,
esse mais não consegue trazer plenitude, paz, alegria.

             É muito penoso quando a pessoa percebe  que, mesmo tendo o mundo
aos seus pés, o sucesso fracassou.

      Está confuso, se senso de direção, perdido. Não sabe o que fazer com tudo que
alcançou. Definitivamente não está feliz, não chegou em casa.

                    O sucesso não trouxe o que havia prometido. Há um sabor amargo de
fracasso  nesse  momento de se sentir bem sucedido.

             Porque será que a vitoria acaba se transformando num gol contra ?
O que foi que faltou ?  Qual foi o momento em que enveredou por um atalho e perdeu
o caminho ?  O mapa blefou. A bussula desorientou.

                       Será que a felicidade é o resultado de uma busca, ou simplesmente
uma consequencia ?

              Lembra ainda da lei das mulheres ?

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A LEI DE DOM JUAN

                      Como tornar-se um D. Juan ?  Isto é,  conseguir sem esforço, sem correr atrás, sem sacrificar tanta coisa, paz, alegria, saude, para alcançar objetivos e tornar sonhos realidade ?  Ter, mas que isso não custe nossa felicidade, nosso equilibrio ?

           Quando a pessoa ler um tratado de como aprender a dirigir, irá se tornar um expert
na arte de dirigir. Saberá tudo sobre direção, mas seu conhecimento é teorico. Sabe porque leu, porque estudou. Sabe como se faz, contudo não saberá fazer. Saber não é equivalente a saber fazer.
                                                  Nos tornamos grandes teoricos com relação às coisas da vida. Tantos "mestres" falando sobre como se faz, tantos "gurus" explicando os caminhos do mapa, sofisticadas elaborações teoricas, discursos rebuscados, ideias, palavras, imagens, que acabamos substituindo o pôr a mão na massa pelo entendimento intelectual, pela racionalização, pelo que é teorico.

                     A maquete não é o projeto, assim como o mapa não é a realidade que ele expressa.
                             Ninguem nasce um D. Juan para a vida, assim como nascem alguns D. Juan para as mulheres.  O dom Juanismo da vida se faz atraves de um trabalho disciplinado, uma constancia fervorosa, uma atitude diligente, grande aplicação e vigilancia permanente.
                                              Para aprender a dirigir, tem de entrar no carro
e fazer tudo o que se faz necessario. Tem de colocar em pratica a teoria dos tratados. Mãos, pés e cabeça tem de entrarem em ação simultaneamente. E mesmo que saiba como se faz, um instrutor se faz necessario. Voce sabe, mas tem de ter alguem consigo
para que o seu conhecimento teorico se transforme em ação efetiva. Voce sabe, mas não sabe fazer. Assim precisa de um instrutor que sabe fazer, para ajudá-lo a transformar aquilo que sabe em saber fazer.

                           É assim com tudo quando se trata de aprender algo novo. O treinamento se faz necessario. A palavra da apostila adquire um valor pratico. O conhecimento teorico se transforma em habilidade, que, por sua vez, produzirá uma mudança interna, tornando-se diferente atraves das coisas que sabe fazer.

                  O fazer como elemento de evolução pessoal. Voce mais elaborado, tanto socialmente quanto a nivel humano, psiquico, e até espiritual se souber conduzir o processo do fazer com maestria dentro de um contexto que não seja apenas a busca por compensações.
                                  O lucro que obtiver com o que sabe fazer, poderá levar a pessoa
para outros niveis de vibração, para outras realidades, acessados atraves de uma atitude que não vise apenas fins lucrativos.

                O trabalho, quando se espiritualiza, atinge a sua verdadeira função, e a pessoa alcançará a compreensão do processo encarnatorio.
Nos organizamos internamente atraves de uma postura externa, atraves da nossa motivação.
                              Se a força motriz for a ambição, o poder, o prestigio, a pessoa se tornará um excelente tecnico que saberá fazer com maestria, com requinte. Mas se aquilo não levar a uma mudança interna, uma elaboração mais refinada dos aspectos humanos, se tornando mais humano, mais gentil, mais proximo, sem tensão, medos, ansiedades, terá simplesmente se transformado numa maquina que faz, numa maquina eficiente, que não conseguirá transformar esse fazer, em ser feliz.

                       Se transformará num homem bem sucedido, alcançará prestigio, muito dinheiro, mas não se sentirá em paz, terá a sensação de que algo falta, não se sentindo completo apesar dos muitos zeros da sua conta bancaria.

                            A alegria da presença, a alegria de participar desse momento sem buscar nada no futuro para se sentir bem agora.
Sentir-se bem simplesmente pelo que esse momento traz, pelo que está aí, sem procurar em outros tempos, em outros cantos seja lá o que for para me sentir bem.

              Quando se faz força num sentido, cria-se, por uma lei da fisica, uma força oposta, em sentido contrario. D. Juan sabe disso, é é por isso que é D. Juan.

                   Ser bem sucedido na vida implica em adequar-se às leis da Natureza.
Nunca se ouviu falar que uma bergamotinha fizesse qualquer esforço para  se desenvolver e se transformar no que tem de ser.

             Será que existe alguma relação que a bergamotinha e D. Juan ?

                   
                       

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

PIPOCAS DA VIDA

                  Esse é um texto, para ser lido, naqueles momentos na vida em que a gente se sente perdido, não encontrando razões ou justificativas para tanta desgraça e contratempo.
Naqueles momentos em que a gente tem a impressão que foi abandonado pela sorte, pelo Universo e por todos os deuses.
                                                       Leia com atenção.

                         "Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
                      Assim acontece com a gente.

                   As grandes tranformações acontecem quando passamos pelo fogo.

            Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira.

                            São pessoas de uma mesmize e uma dureza assombrosa.

                Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas de repente vem o fogo
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos : a dor

                 Pode ser o fogo de fora : perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego, ficar pobre ou ficar doente.

      Pode ser o fogo de dentro : panico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas
causas ignoramos.

                           Mas há sempre o recurso do remedio : apagar o fogo !
Sem o fogo o sofrimento diminui.
E com isso a possibilidade da grande transformação tambem.

                   Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou : vai morrer !!

                          Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.

        Aí, sem aviso previo, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece : BUM
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela nunca havia sonhado.

                               Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

                        A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira !

                    Talvez hoje voce não entenda o motivo de estar passando por alguma coisa

       Mas tenha certeza que quanto mais quente o fogo, mais rapido a pipoca estoura. "


                                                            Autor desconhecido

sábado, 3 de dezembro de 2011

A LEI DAS MULHERES

                           Talvez se sinta um tanto desconfortavel ao ler as coisas que estou colocando. Pode parecer que essas ideias fogem da realidade, que não é bem assim, e que afinal de contas, precisamos do dinheiro, e desse modo ter metas, objetivos para alcançar
o que buscamos. E sem esforço, sem empenho não se chegará a lugar algum, e muito menos o dinheiro que tanto nos faz falta. Precisamos aprender a competir se quisermos
um lugar ao sol. Essa vida final de contas, é uma luta, e parece que não há o suficiente para todos, e só terá quem for esperto e mais rapido.
    
                                 Não é assim que nos dizem que é a vida ? E a realidade não se ajusta
exatamente a isso ? E como poderá então alguem propor algo que não se ajusta aos fatos, algo que contradiga ao que todos fazem, o esforço de todos para conseguir o que querem ?
                                   Não há nada mais extraordinario do que a vida para nos ensinar de como a vida funciona. E se não formos muito atentos, se não usarmos de muita lucidez, não conseguiremos compreender o lado magico que se esconde por tras de toda loucura do movimento humano, da busca insana, do desespero para conseguir, para chegar, para vencer.
                                             Estamos aqui lidando com paradoxos, e a vida se encaixa dentro das diretrizes do que é paradoxal. A vida é regida pelas leis do absurdo, isto é,
pelo que não é logico, pelo contraditorio, oposto ao que a cabeça acha que deve ser.

                         Atraves da lei das mulheres dá para se ter uma ideia do que estou colocando, e desse modo constatar do equivoco da mente,a estrategia  falha e sem coerencia que nos impõe na busca do nosso bem estar, da nossa felicidade.
                
                O que acontece quando a mulher percebe que está sendo desejada , que despertou o interesse e que chamou a atenção de alguem ? Ela se faz de doce, se faz de dificil, não é assim ? Ela está sendo "caçada", e pela lei, o caçador segue a caça. Espreita, analisa, avalia. Ele quer aquela mulher, insiste e tenta alcançá-la de qualquer modo. Ele corre atras dela, e ela dará um jeito de se esquivar, colocando dificuldade na sua captura. É assim que as coisas são, e a beleza está exatamente aí : o caçador que persegue sua presa.
                                         Entretanto pode acontecer que o cara desista da perseguição, dando meia volta e indo embora. O que irá acontecer ?  Pois é, ela irá agora correr atras.
Quando o cara não quiser mais, ele a terá. Enquanto demonstrou interesse, enquanto quis, enquanto a desejou, não conseguiu realizar o seu desejo. E quando não quis mais...

                              Dom Juan é Dom Juan porque compreendeu essa lei. As mulheres o querem mas ele demonstra indiferença, parecendo  não querer, mas no fundo ele quer.
Pois é, estamos aí diante de um paradoxo. Por não demonstrar interesse, por não correr atras, ele as tem todas a seus pés. Ele é desejado por não querer. Ele se faz de doce, de dificil e é exatamente por isso, por não correr atras, por parecer não querer, que as terá
todas, quantas quiser.
                                               Meu bom companheiro, as leis das mulheres,
 na realidade, é a lei da vida que rege as coisas. Quanto mais correr atras do dinheiro,
o dinheiro, assim como qualquer coisa que querira, se faz de dificil, se faz caça.
Pensa um pouco ( ou muito ) nisso, e verá a beleza e a magia que essa lei esconde.
O ato que não busca, sempre terá.
O ato que não força, sempre obtem.
O ato que não deseja, sempre alcança.
                                                                  Parece loucura, um contrasenso ou uma piada
sem graça. A vida se comporta desse modo, assim, sempre.
A visão no futuro, olhando para metas, objetivos, propositos significa correr atras, competindo para chegar primeiro, fazendo força, forçando por todos os lados, e de todos os modos possiveis para ter bom exito. Dom Juan não usa esse expediente, mas nem por isso deixa de ter o que "não quer" (querendo). Não é que ele não queira,  está na dele,  fica aí jogando o seu charme como quem não quer nada, pois confia no seu "jogo", no seu taco. E sempre será bem sucedido.

                         Enquanto está fazendo algo, onde está a cabeça ? Está correndo atras de alguma coisa, não é mesmo ? A cabeça está fazendo calculo, está pensando em lucros, em vantagens, nas coisas que virão depois, depois desse momento ter passado e ter alcançado o futuro. Depois de ter caçado a sua presa. Existe ansiedade, existe medo, está envolvido com coisas, com o futuro. Está aí, mas só de passagem.
   Voce terá as coisas que busca no futuro, mas elas não poderão te dar o que busca nelas. O que busca lá, não está lá, não está na conquista dos seus objetivos, sucesso, poder, prestigio. Está correndo atras disso porque está ansioso, existe medo, cautela.
E buscará nas coisas a sua salvação. Desse modo, não conseguirá desfrutar o que estiver fazendo, porque desfrutar trará alegria. E quem tem alegria, nesse momento, terá necessidade de esperar por um outro tempo para ter alegria, para ser feliz ?
   E o paradoxo disso é que terá , assim mesmo, todas as coisas que estava buscando atraves do esforço, agora sem esforço, sem desejo, sem ansiedade. Lindo, não é ?

                     E haverá um outro ganho, ainda mais fantastico. Voce será alguem melhor, terá produzido uma profunda mudança interior.

                          Voce terá se tornado um Dom Juan de vida. Jogará o seu charme para a vida e terá tudo aos seus pés, como quem não quer nada, mas paradoxalmente, terá tudo. 
                        Será que não vale a pena meditar profundamente nisso ?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ENTENDENDO MELHOR O AGORA

                     Esse momento pode nos proporcionar duas realidades, não simultaneas, mas uma ou outra. Isto é, ao escolher uma das alternativas, a outra fica inviavel . Teremos de abrir mão  de uma opção para que a outra seja possivel. Vejamos.

                         Podemos usar esse momento simplesmente para chegar ao depois, sem interesse real ao movimento intrinseco do que está aí, mas apenas usando-o como trampolin, tendo em vista os objetivos futuros. Estou aí, mas apenas de passagem. Estou passando por esse momento, fazendo o que tem de ser feito para atingir um fim, para alcançar um proposito. O que importa é o que virá depois. A intenção é o depois.

                                Ou então irá desfrutar esse momento, desfrutar o que estiver fazendo. Desse modo, não estará aí pelo resultado, pelo que virá depois como consequencia do seu empenho, do seu esforço.
     Estará aí pelo momento em si, pelo que está acontecendo, apenas presente, usufruindo da sabedoria interna atraves de uma percepção clara, uma compreensão  lucida e participando com uma atitude adequada. Saberá se colocar com maestria, respondendo à altura ao que está sendo solicitado.

                       Veja, o alvo não está no futuro, nas coisas que terá depois. Contudo, o paradoxal disso é que,  apesar de não correr atras das coisas, mesmo assim as terá.
   Se não se envolver com lucros futuros, com ganhos, vantagens, descobrirá esse espaço maravilhoso, realmente magico, que proporciona  beneficios , tornando-se rendoso, sem, contudo, ter tido esse objetivo.  Terá tudo e bem mais que se tivesse investido em ganhos e objetivos.
           Esse momento é pleno, completo em si. Se busca resultados é porque está ausente e não compreendeu o significado e o poder inerente a esse momento.

                           Se questionar o que esse momento pode te dar, irá perdê-lo. Terá apenas as coisas como resultado do esforço investido, mas não se sentirá feliz, não terá alegria, não terá paz. Terá coisas, as coisas que buscou a partir desse momento. E com isso, não irá desfrutar o que esteve fazendo. Não conseguirá apreciar o que cada momento traz. O  momento em si, sem olhar para as  curvas dos mapas do lucro dos resultados. O prazer pelo prazer. O ato que não busca nada, que não força, que não deseja, porque o momento se basta por si proprio, sem a necessidade de vinculá-lo a qualquer objetivo, a qualquer meta, fim ou proposito.

                  A atenção está toda voltada para esse momento, o interesse voltado apenas para o que está aí. Se estiver voltado para metas, não encontrará nada de extraordinario
nesse momento, e desse modo, não trará nada de significativo, de grandioso para a realidade. Não produzirá mudanças interiores, pois o medo e a ansiedade continuarão presentes, apesar do lucro e dos resultados positivos.
                                   Busca o lucro porque se sente medroso e angustiado, precisa acumular para se sentir confiante, importante, prestigiado, mas não será por isso que terá paz, serenidade, bem estar.
                                                         Quando faz, motivado por metas e objetivos, a energia não irá fluir de um  modo criativo, unificado. Voce faz mas está calculando.
Não consegue se entregar para o que está aí sem essa mente que nogocia, que barganha.
Voce está aí apenas para chegar o mais rapidamente possivel aos seus objetivos. Trapaça esse momento, pechincha, negocia pelas coisas que virão.

                      Na dança não há objetivo, pois o objetivo em si é a dança, e se houver qualquer interesse secundario, perderá o prazer que a dança poderá prporcionar.
  A beleza e a importancia estão no ato em si sem envolvê-los em objetivos, em ganhos secundarios. Não haverá necessidade de nada. Voce está permitindo que aquilo aconteça, voce dando passagem para aquilo acontecer, sem a colocação de obstaculos atraves de uma mente que deseja, que busca.
                                                                            Usando a dança buscando resultados, obterá os resultados mas não o prazer que a dança poderá proporcionar. E essa dança acontecerá nesse espaço onde não há mente, pensamentos, objetivos.
   Mas a magia desaparece sempre que usamos esse momento, esse espaço sagrado colocando objetivos, ganhos, desejos.
     
                     O ganho real acontece quando nos colocamos presentes a esse momento, sem nada esperar, apenas aí.
                              
                 A grande perda, é quando a dança acontece, esperando pelos aplausos. Não se sentirá feliz se não ouvir os aplausos.
           É porque não percebeu ainda que não será feliz pelos aplaudos . Se não conseguir se sentir feliz pela dança, pelo movimento que a dança propõe, não poderão ser os aplausos que farão essa felicidade.