sábado, 28 de março de 2015

O MONSENHOR E SUA CARRUAGEM DOURADA


Vivemos tempos confusos.

Há aqueles que, por dever do oficio,
tem a função de doutrinar, 
capacitando seus crentes para virtudes mais nobres,
como humildade, sobriedade, reverencia, 
para um viver mais solidario e cristão.

Mas com sua ostentação humilhante, 
onde tudo não passa de vaidade, 
com eloquencia no palavreado, 
destituido, no entanto, de qualquer significado.

Qual o ensinamento biblico que passam,
os ilustres pastores de Deus, 
com sua egolatria, soberba e ostentação ?

Seguramente, não estão possuidos pelo Espirito Santo,
possivelmente, sim, por alguma entidade maligna,
pois não conseguiram livrar-se das tentações do demonio.

Os tempos são confusos, e a multidão catequizada
por aqueles sem vivencia alguma que seja viver,
ter familia, obrigações, contas para pagar, filhos para criar, 
horas extras, bater cartão, pagar impostos etc etc.,
pois vivem pelo patrocinio da caridade alheia,
sem qualquer compromisso com as dificuldades do cotidiano.

Pregam a humildade, a modestia, a virtude, a simplicidade,
mas humilham com sua ostentação, soberba e afetação. 
Evangelizam com homilias solenes,
mas tudo não passa disso : simples cantilena, onde o exemplo
passa ao largo, onde  "faça o que digo, mas não o que faço"
aplica-se aqui com justeza.

Enquanto isso o monsenhor é conduzido 
em carruagem dourada,
ao som de canticos sagrados, para divindades novelescas,
simples fantoches de um sistema hipocrita.

Ninguem necessita de um atravessador para chegar a Deus.
Não me parece que a divindade seja afeto à vaidade ou
pernosticismo, necessitando de algum ministro 
para Lhe ter acesso. 
Seria assim tão seletivo e pomposo,
qual seus aristocraticos representantes ?

Nesses tempos confusos, no entanto,
tudo o mais pode ser possivel.

Lamentavel ! Tristemente lamentavel !