sábado, 18 de janeiro de 2014
CUIDAR AO INVÉS DE REMENDAR. A MEDICINA DO BOM SENSO.
A necessidade de um numero excessivo de nomes para as
doenças, reflete apenas a incapacidade de compreender
a verdadeira causa de se adoecer.
O nome, geralmente, é pomposo. Ao menos impressiona quem
está do outro lado, ouvindo as explanações
"cientificas" sobre o mal que o está afligindo. Mas não será o Codigo Internacional de Doenças que dará o entendimento
do porquê adoecemos.
Sem uma mudança no estilo de vida, e uma adequação
quanto à nutrição, estaremos distantes de
solucionar qualquer disturbio fisico, quanto emocional.
O bom senso não permite-me aderir, sem criticas, a sistemas
complexos de teorias intrincadas, muitas vezes inuteis, mas
sempre "cientificas", mesmo que, logo adiante,
descartadas por não serem mais tão cientificas.
A verdadeira causa do adoecer, não pode ser buscada em
falhas bioquimicas, ou alterações no padrão de funcionamento,
por, simplesmente, constituirem-se no efeito final de uma longa cadeia de eventos anteriores.
Mesmo que haja logica na formulação postulada, ou nas definições
absolutas e grandiosos insights, as dificuldades,
quanto à solução, persistem. Persistem, porque a verdadeira
causa, que é sempre anterior à celula, não foi contemplada.
Adoecemos bem antes da celula acender sua luzinha vermelha.
As pessoas são capazes de mudanças, quando liberadas de
concepções equivocadas, e ao serem instruidas a viver de um modo
que as deixe menos propensas à doença.
E essa competencia a quem pertence ?
Certamente, não será pela intervenção quimica que tal mudança
possa se concretizar. A mudança tem de efetuar-se num outro nivel.
A pessoa terá de se reinventar, assumir-se, cuidar-se ela propria, ao inves de terceirizar sua saude em contextos externos, confiando em
milagres, não possiveis de se concretizar.
O verdadeiro objetivo do medico seria o de se fazer o mais
possivel desnecessario, isto é, informar quanto aos
cuidados essenciais, ao inves de tratar os efeitos
desse mau cuidado, por desinformação.
A quimica induz apenas a um ciclo interminavel de medicar
cada vez mais, não dando condições ao organismo de se
reequilibrar, ele proprio, constituindo-se nisso o verdadeiro
significado do que seja curar.
É dessa forma que a doença cronifica, distanciando cada
vez mais a capacidade de recuperação efetiva.
Medicina do bom senso ao inves da medicina das drogas.
É um ideal de simplicidade no qual todo tipo de rebuscamento
"cientifico" é retirado para revelar a capacidade essencial
de cada individuo manter-se saudavel por si proprio.
A Natureza é simples. Dessa forma, toda solução complexa,
na elaboração de um transtorno, não deixa de ser falaciosa,
ou, ao menos, ambigua.
Não deveria ser esse o principio a nortear as diretrizes
de uma medicina autentica, inconteste, minimamente humanizada, visando a saude e o bem estar, ao inves de focada na doença, na supressão pura e simples de sintomas, com arsenal terapeutico de alta tecnologia "cientifica", inabilitada, porem, de produzir aquilo que cada paciente busca, com olhar sofrido, desnorteado, e confuso - a cura real daquilo que o aflige, sem
continuar dependente, indefinidamente, de mais medicamentos ?
CUIDAR, ESCLARECER, INSTRUIR, no sentido de prevenir ao inves de apenas amenizar, remediar, remendar.
Utopia ?
Que importa ?
Sonhar não tem limites, faz bem à alma, e o corpo descontrai.
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